É antiquíssima entre as Famílias de Espanha a de Barbosa, e no primeiro século da Coroa Portuguesa logrou as maiores perogativas como escreve Alarcão relação Genealógica Liv. 1 Cp. 7 ao presente concerva com honra a sua nobreza, podendo da decadencia em que se acha gloriar-se que em toda a Espanha, e Europa se não acharam muitas famílias que tanto sem contradição possam provar a Serie de sua varonia continuada por mais de mil anos e será muito rara a família de Espanha que não tenha nas suas veias sangue dos primeiros Barbosas e nem houve em Portugal Reinado em que os Barbosas não tivessem pessoas Ilustres assim em Armas como em Letras. O primeiro que ouve deste apelido foi D. Sancho Nunes de Barbosa, genro do 1º Rei de Portugal D. Afonso Henriques, o motivo de assim se apelidar foi o Senhorio de uma quinta que serviu de Solar a seus descendentes junto à cidade de Penafiel. No Julgao da Maia consta haver também uma Quinta chamada de Barbosa por uma escritura de Doação de Pedro Annes Portel, na qual da de Arras e D. Urraca Afonso filha do Rei D. Afonso III com quem casava, as terras que tinha naquele Julgado e lugar de Barbosa a velha donde se mostra que ouve dos Solares do mesmo nome como se acha em outras famílias por ser uso daquele tempo que os que sabiam do primeiro Solar punham o mesmo nome as quintas para onde iam assim o trás Lourenço Mendes Morgado de Fontelas no seu Nobiliário a fl 292 Este Primeiro Solar desta Família é hoje na honra de Barbosa que possuem os Malafayas Azevedos por compra, e o possui hoje D. Luís Inácio de Ataíde Azevedo e Brito (NFP, Gayo, TIT. BARBOSAS).