Matching family tree profiles for Francisco Nunes de Siqueira
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About Francisco Nunes de Siqueira
O texto abaixo foi retificado no título Macieis: Capitão Francisco Nunes de Siqueira, o Redentor da Pátria, † com testamento em 1681 estando casado com Maria Pires f.ª de João Pires e de Messia Rodrigues. Com geração no V. 2.º pág. 136 onde deve ser corrigido o erro em que caímos seguindo Pedro Taques, quando afirmou ser o capitão Francisco Nunes § 4.º irmão de Antonio Nunes casado com Maria Maciel Cap. 2.º
Francisco Nunes de Siqueira, natural de São Paulo, foi chamado O Pai da Pátria ou o Redentor da Pátria. Filho de Manoel de Siqueira, inventariado em 1641, e de Maria da Costa. Casou com Maria Pires, batizada em São Paulo em 1641, filha do velho João Pires, o chefe do partido contra os Camargos.
A respeito dele, escreveu Pedro Taques na «Nobiliarquia Paulista»: "Deu-se aos estudos de gramática latina, e aproveitando-se desta língua inclinou-se a lição dos livros forenses e ordenações do reino, em que teve bom aplauso entre os doutos do seu tempo, o que lhe serviu para saber governar a república, e administrar a justiça nas vezes que teve o pesado emprego de juiz ordinário."
Como aparentado dos Pires, pois era genro de João Pires, teve papel na guerra desencadeada por Fernando de Camargo, o Tigre. Diz Taques: «Nas civis guerras entre Pires e Camargos, tendo remetidas as devassas de tantas mortes e insultos que havia tirado o Dr. ouvidor geral da repartição do Sul no ano de 1653 João Velho de Azevedo para a relação da Bahia, foi eleito Francisco Nunes de Siqueira para passar a esta cidade com a comissão de agente e de procurador bastante da família dos Pires, e de tal sorte soube manejar a sua dependência, que ao seu grande zelo, atividade e diligência se deve o alvará que concedeu o conde de Atouguia D. Jerônimo de Ataíde, governador geral do Estado em 24 de Outubro de 1655, a favor das duas opostas famílias de Pires e Camargos; e estes receberam maior beneficio pelo perdão geral em nome da majestade às culpas que lhes resultavam as ditas desavenças, pelas quais estavam compreendidos em pena capital, o que tudo se vê do mesmo alvará. Por esse merecimento lhe tributou a pátria, quando se recolheu a ela (vindo da Bahia no dia 25 de Dezembro do mesmo ano de 1655), uma obsequiosa lembrança, fazendo-o retratar com verdadeira efígie, do mesmo modo com que fez a sua pública entrada, que foi a cavalo, vestido de armas brancas em sela jeronima, com lança ao ombro, bigodes a fernandina porque, saído da Bahia por caminho de serra e sertão chegou em breve tempo à pátria, como se vê da data do alvará em 24 de Novembro, na Bahia; e a sua entrada em S. Paulo foi a 25 de Dezembro, vencendo em 30 dias uma jornada que só podia fazer em 2 ou 3 meses. A esse retrato de Francisco Nunes de Siqueira se via a epígrafe que dizia -Redentor da Pátria".
Seus irmãos foram Antônio Nunes, casado com Maria Maciel, e Catarina de Mendonça (morta em 1671), casada com Pedro Gonçalves Varejão. Licenciado em Direito, almotacel na vila de São Paulo em 1650 e juiz ordinário em 1653, procurador da Coroa em 1666.
Ver o resultado da guerra e ler o Alvará de concórdia de 1655 no verbete sobre José Ortiz de Camargo.
Faleceu Francisco Nunes em 1681 deixando três filhos.
- Simão Nunes de Siqueira, casado com Juliana de Oliveira, filha de Tristão de Oliveira Lobo e de Maria Pedroso. Morto em 1702 em Parnaíba.
- Maria Nunes de Siqueira, casada com Paulo da Costa Pimentel, falecido em 1680, f.º de Fructuoso da Costa e de Sebastiana Pimentel.
- Ana Maria de Siqueira, casada com Luís da Costa Rodrigues, irmão de Brás da Costa.
Francisco Nunes de Siqueira's Timeline
1603 |
1603
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1681 |
1681
Age 78
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Sao Paulo, São Paulo, Brazil
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