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About Estevão Ribeiro de Resende, marquês de Valença
Nascimento
Estevão Ribeiro de Resende, o Marquês de Valença, nasceu em 20 de julho de 1777, na Fazenda da Cachoeira, na localidade de Santo Antônio da Lagoa Dourada (então município de Prados, atual Lagoa Dourada, Minas Gerais). Era filho do coronel português Severino Ribeiro e da mineira Josefa Maria de Resende, esta, filha de uma das 3 ilhoas, Helena Maria de Jesus, e de João de Resende Costa.
Formação e atuação profissional
Formou-se em Direito em Coimbra em 1802 e assumiu o posto de Juiz de Fora em Palmella, perto de Lisboa onde esteve presente durante a invasão napoleônica retornando ao Brasil apenas em 1810. Neste ano foi nomeado juiz de fora em São Paulo.
Segundo Arthur Rezende, na Genealogia Mineira (Título 1, Capítulo 2, página 78) Estevão Ribeiro de Resende atuou ainda como "Procurador de defuntos e ausentes, em fevereiro de 1816, escolhido fiscal dos diamantes no Serro Frio; nesse mesmo ano, nomeado Desembargador da Relação da Bahia; Desembargador da Casa de Suplicação em 1818; Desembargador do Paço em 1824 e aposentado no mesmo ano".
Ainda segundo Arthur Rezende, "ele foi deputado à Assembléia Constituinte por Minas em 1823; deputado geral pela mesma provincia em 1825; ministro do Império no 3º gabinete de 10/11/1823; da Justiça no 6º gabinete de 15/01/1827; senador por Minas em 1826, tendo também sido eleito pela província de São Paulo, no mesmo ano; presidente do senado em 1844; Conselheiro de Estado Honorário em 1827". (...)
Nobreza
Arthur Rezende destaca ainda que Estevão foi (...) "Grande do Império; Cavalheiro Fidalgo; Grã Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, Cavalheiro Professo da Real Ordem de Cristo, de Portugal; sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileir em 1840. Barão com Grandeza, em 12/10/1825; Conde por decreto de 10/10/1826 e finalmente Marquês por decreto de 11/10/1848."
Casamento
O Marquês de Valença casou-se com Dona Ilidia Mafalda de Sousa Queiróz, Dama de Honra da Imperatriz, filha do brigadeiro Luiz Antônio de Souza Queiróz e de Dona Genebra de Barros Leite.
Filhos
O casal teve 15 filhos, destacados a seguir:
1 - Ilídia Mafalda de Souza Barros, casada com seu tio Comendador Luiz Antônio de Souza Barros. Faleceu em julho de 1847.
2 - capitão Luiz Ribeiro de Souza Resende, nascido a 16 de abril de 1827 no Rio de Janeiro. Casou em 11 de agosto de 1849 com sua prima-irmã Genebra de Souza Queiróz, filha de Coronel Francisco Ignácio de Souza Queiróz e Francisca Miquelina de Souza Queiróz. Luiz faleceu em 15 de fevereiro de 1891, no Rio de Janeiro.
3 - Leopoldina de Souza Rezende. Faleceu solteira em 1848.
4 - Amélia de Souza Resende. Faleceu solteira em 1863.
5 - Francisca de Souza Rezende (Condessa de Cambolas). Foi casada com o francês Conde de Cambolas e Marquês de Palarin, que faleceu em seu castelo de Castellnau-d"Estréle-fonds em 29 de abril de 1879. A condessa faleceu, sem descendência, em 12 de março de 1890.
6 - Pedro Ribeiro de Souza Resende (2º Barão de Valença). Nasceu em 4 de janeiro de 1839. Casou com Justina Emerich, filha do oficial alemão Maximiliano Emerich e Agnes Anna Camila Wolffram. Faleceu em 10 de novembro de 1894.
7 - Estevão Ribeiro de Souza Resende (Barão de Resende). Nasceu no Rio de Janeiro em 19 de agosto de 1840. Casou-se com Anna Candida de Rezende, nascida em 1844. filha do Comendador Francisco José da Conceição (Barão de Serra Negra). Em 1939, com 95 anos, Anna Candida residia em Piracicaba, na chácara de São Pedro, que pertenceu ao Marquês de Valença.
8 - Maria de Souza Resende. Casou com José a Costa Lima e Castro. Faleceu em 2 de julho de 1874, sem filhos. Seu marido faleceu em 9 de maio de 1856.
9 - Severino Ribeiro de Souza Resende. Faleceu em 1894 sem filhos.
10 - Elisa de Souza Resende. Faleceu solteira em 1 de novembro de 1864.
11 - Geraldo Ribeiro de Souza Resende (Barão Geraldo de Resende). Nasceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1846. Foi casado com sua prima Maria Amelia Barbosa de Oliveira, filha do Conselheiro Albino José Barbosa de Oliveira e Isabel Augusta de Souza Queiróz (filha de Coronel Francisco Ignácio de Souza Queiróz e Francisca Miquelina de Souza Queiróz). Foi proprietário da Fazenda "Santa Genebra", em Campinas/SP, onde faleceu em 1 de outubro de 1907.
12 - Estevam Ribeiro de Resende (Barão de Lorena). Nasceu por volta de 1808. Foi casado com Ricardina Corrêa, filha do major Claudio Manoel Corrêa. Faleceu em São Paulo em 6 de março de 1878, com 70 anos de idade.
13 - Capitão Virgílio Ribeiro de Resende. Foi casado com dona Marianna Polucína de Assis Resende.
14 - Conselheiro Theóphilo Ribeiro de Resende. Foi casado com Laura Candida das Chagas Resende. Foi chefe de polícia no Rio de Janeiro e em São Paulo.
15 - Delfina Henriqueta Julia de Resende. Foi casada em primeiras núpcias com Francisco Antonio de Carvalho (filho de José de Carvalho Duarte e Marianna Antonia de Jesus). Em segundas núpcias casou-se com seu cunhado Sylvestre Antonio de Carvalho, que era viúvo de Josephina Augusta de Resende (filha legitimada do Marquês de Valença).
Está também no site GeneAll: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=216775
Sua descendência está informada na Genealogia Mineira do Arthur Rezende, nas páginas 77 a 113. Estêvão Ribeiro de Resende, que foi marquês de Valença No Arquivo Público Mineiro, há a seguinte sesmaria passada ao desembargador Estêvão Ribeiro de Resende, datada de 10.03.1825, para uma paragem nos sertões do Rio Doce, documento com a transcrição de Sônia Maria Gonçalves, técnica em documentação e em transcrição paleográfica - "SP - 036, Folhas 3v, 4, 4v e 5 O autor Dario Cardoso Vale, em seu livro "Memória Histórica de Prados", 2000, nas páginas 192 e 193, fez algumas observações sobre o marquês de Valença e transcreveu o registro de batismo dele e de seu irmão gêmeo de nome Manoel: "Aos 20 de julho de mil, septecentos e setenta e sete anos, nasceram e aos 5 de agosto de 1777, na Ermida do Coronel Severino Ribeiro, postos os santos óleos, foram batizados pelo Rev. Doutor vigário da vara, José Baptista da Silva, Estêvão e MANOEL, gêmeos, filhos legítimos do dito Coronel Severino Ribeiro, natural e batizado em Santa Maria de Loures, do Arcebispado de Lisboa, e de Dª Josefa Maria de Resende, natural desta Freguesia dos Prados; netos pela parte paterna de Estêvão Ribeiro, natural da Freguesia dos Mártires, e Leonarda Maria, natural de Freg. de Alcobaça, todos do dito Arcebispado de Lisboa; e pela materna, netos de João de Resende Costa, natural da Freg. de Sta. Maria de Assunção da Ilha de Sta. Maria, e de Elena Maria de Resende, natural da Freg. de N. Sª das Angústias, da Ilha de Fayal. Foram padrinhos de Estêvão, o Sargento-mor Joaquim Pedro da Câmara, assistente na Vila de São João del Rei, e Joana de Souza Caldas, mulher do Tenente Antônio Glz. Montes, desta Freguesia; e de Manoel foram padrinhos, o Capitão Francisco Pinto Rodrigues, assistente na Freguesia da Vila de San Joseph, e Ana, filha de Dª Catarina de Assunção Xavier, desta Freguesia. E para constar, mandei fazer este assento que assinei, dia, mês e era ut supra. O Vigº Manoel Martins de Carvalho. (De folha 91 do Livro 6º de batismos de Prados)". Entre as observações que o autor fez estão: "que ele foi um dos deputados mineiros que tiveram assento na Assembleia Constituinte do Brasil, de 1823 (Constituinte Imperial), tomou assento também no senado do Império no ano de 1826, como um dos representantes de Minas, que ele era formado em Coimbra, que ele foi nomeado Juiz de Fora de Palmela no ano de 1806 e, depois, Juiz de Fora em São Paulo, que foi fiscal de diamantes no Serro Frio, que foi Ajudante do Intendente Geral da Polícia da Corte, que foi Desembargador da Casa da Relação, Ministro de Estado no ano de 1822, Ministro do Império no ano de 1824, Ministro da Justiça no ano de 1827, Conselheiro do Estado, barão, conde e marquês. E observou ainda que ele faleceu no Rio de Janeiro em 08.09.1856". O autor Sebastião de Oliveira Cintra, em seu livro "Efemérides de São João del Rei", 1982, 2ª edição, páginas 161 e 162, fez constar que, em 07.04.1823, Estêvão Ribeiro de Resende, mais tarde o marquês de Valença, escreveu a José Bonifácio de Andrada e Silva sobre uma representação da Câmara da Vila de São João del Rei, que se julgava merecedora de um título honorífico, por seu patriotismo e fidelidade e citou uma parte do referido documento: "Hoje entreguei a Sua Majestade Imperial a inclusa carta da Câmara da Vila de S. João del Rei, e o mesmo Augusto Senhor me ordenou que a depositasse nas mãos de Vossa Excelência, cuja intervenção vou rogar para que seja atendida esta Câmara da cabeça da Comarca do Rio das Mortes, a primeira em que entrou Sua Majestade Imperial quando foi àquela Província, e donde dimanou a principal força que chamou o Governo Provisório da Capital ao seu dever. Três Regimentos e aprontaram em poucos dias, e já marchavam, quando por ordem de sua Majestade Imperial, visto ter cessado a desobediência do Governo, suspenderam a sua marcha. Justo é pois que a cabeça de tão Leal Comarca participe da distinção honrosa, que suplica". No Arquivo Histórico do Escritório Técnico do IPHAN, em São João del Rei, caixa 211, há o inventário de uma bisneta dele, de nome Rita de Cássia Resende (neta de Delfina Henriqueta e filha da Ilídia Mafalda de Resende). O inventariante foi o viúvo, João Antônio de Carvalho. Esta Rita de Cássia Resende faleceu em 11.05.1882, sem testamento, era da fazenda da Boa Vista, do Cajuru, distrito de São João del Rei, MG, e deixou seis filhos: 1º Horário Plácido de Carvalho, que estava com 22 anos; 2ª Emília Augusta de Carvalho Resende, que estava casada com José Bernardino do Carmo Sandim; 3º João, que estava com 12 anos; 4ª Maria, que estava com 10 anos; 5ª Marianna, que estava com 4 anos; e 6º Carlos, que estava com 3 anos. Estou fazendo esta anotação, porque ela aparece com o nome Rita Maria de Carvalho, na página 104 do livro do Arthur Resende, o que leva a crer que ela pode ter usado os dois nomes, mesmo depois de casada. Rita de Cássia Resende era filha de Ilídia Mafalda de Resende, da página 101 do livro do Arthur Resende, cujo marido era João Ignácio de Carvalho, o qual tem o seu inventário no Arquivo Histórico do Escritório Técnico do IPHAN, em São João del Rei, caixa 401, tendo sido inventariante a viúva, Ilídia Mafalda de Resende.
“Carta de Brasão de Armas, Nobreza e Fidalguia”. Esta carta foi passada a Estêvão Ribeiro de Resende em 20.11.1826 e registrada na folha 122 do livro número 1 do registro dos Brasões e Armas da Nobreza e Fidalguia do Reino e suas Conquistas, que serviu no Império até o ano de 1850. As suas Armas eram: “Um escudo partido de azul e ouro em pala, na primeira as armas de Damião Dias Ribeiro, que são em campo azul, um leopardo de prata passante e um chefe de ouro com três estrelas de vermelho, na segunda pala a dos Resendes, em campo de ouro duas cabras em pala de preto gotadas de ouro. Timbre: O leopardo das Armas com uma estrela na espádua”.
Estevão Ribeiro de Resende, marquês de Valença's Timeline
1777 |
July 20, 1777
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Fazenda Cachoeira, Prados, Santo Antônio da Lagoa Dourada, Minas Gerais, Brasil (Brazil)
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August 5, 1777
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Ermida do Coronel Severino Ribeiro, Freguesia de Prados, Lagoa Dourada, Minas Gerais, Brazil
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August 5, 1777
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Lagoa Dourada, Minas Gerais, Brasil
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1801 |
1801
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1813 |
1813
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Sao Paulo, São Paulo, Brazil
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1815 |
January 14, 1815
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Sao Paulo, São Paulo, SP, Brazil
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1827 |
April 16, 1827
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
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1839 |
January 4, 1839
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Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
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1840 |
August 19, 1840
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
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