Maria II de Bragança, Rainha de Portugal - D. Maria II de Bragança, Rainha de Portugal

Started by Eduardo Cardoso Mascarenhas de Lemos on Saturday, October 27, 2012
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Dona Maria II é sobrinha de D. Miguel. Aparentemente este aceitou casar com a sobrinha, mas não passou de um acto formal. Casaram com dispensa papal, por procuração, em 29 de Outubro de 1826, tinha Dona Maria 7 anos. Em 10 de Março de 1826, morria D. João VI, a quem sucedeu D. Pedro, que abdicou em sua filha, dando-a por noiva ao infante D. Miguel, ao mesmo tempo que outorgava ao país uma Carta Constitucional. D. Miguel aceitou a proposta que seu irmão lhe fazia, jurou a Carta, e, como a jovem rainha era ainda apenas uma criança de sete anos (dizem 9, mas fazendo as contas dá 7 anos) esperou se que chegasse a época da maioridade de D. Maria II,(conhecida há época por Dona Maria da Glória) ficando a governar Portugal como regente e por nomeação de D. João VI, a infanta D. Isabel Maria, sua tia. O casamento foi dissolvido ou anulado em 1 de Dezembro de 1834.

Casou em Munique por procuração em 1 de Dezembro de 1834[1] e em pessoa em Lisboa em 26 de Janeiro de 1835 com o príncipe D.Augusto de Beauharnais. Batizado Augusto Carlos Eugénio Napoleão de Beauharnais, nascera em Milão 9 de Dezembro de 1810 e morreria em 28 de Março de 1835 de difteria, no Paço Real das Necessidades, em Lisboa. Segundo duque de Leuchtenberg, Príncipe de Eichstadt, feito Príncipe de Portugal pelo casamento, 1° Duque de Santa Cruz no Brasil, feito em 5 de Novembro de 1829 por seu sogro e cunhado D. Pedro I do Brasil. Era filho de Eugénio de Beauharnais e da princesa Augusta da Baviera, e irmão mais velho da imperatriz D. Amélia, madrasta de Maria II.
Havia necessidade de um segundo marido. Apareceram candidatos de França, Nápoles, Alemanha e Sardenha e saiu vitorioso o sobrinho do rei Leopoldo I dos belgas:

Casou com o Príncipe D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, baptizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gotha, nascido em Viena em 29 de Outubro de 1816 e falecido em Lisboa a 15 de Dezembro de 1885 no Paço Real das Necessidades, estando sepultado em mosteiro de São Vicente de Fora. O contrato foi assinado no fim de 1835. Meses depois, chegou o marido. Haviam casado em Coburgo por procuração em 1 de janeiro de 1836 e, em Lisboa, em pessoa, na Sé patriarcal em 9 de Abril de 1836. Rei Consorte como Fernando II em 16 de Setembro de 1837, após o nascimento de um filho varão. Regente do reino durante a menoridade do filho Pedro V e depois até a chegada a Portugal do filho Luís I. Tiveram 11 filhos. Era filho de Fernando Jorge Augusto (Coburgo 1785-1851 Viena) príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha e de Maria Antonia Gabriela (Viena 1797-1862 Viena), princesa herdeira de Kohary de Csabrag e Szitna. Viúvo, Fernando casaria de novo em 1869 com sua amante de longa data, a cantora Elisa Hensler, feita condessa de Edla.

Esta relação deve ser corrigida, pois os descendentes e as suas relações, eu estive a verificar, ficam erradas. Ainda as filhas de D. Miguel tem os mesmos nomes que as filhas de Dona Maria II, o que resulta em alguma confusão…

auto-translation to english:
Dona Maria II is the niece of D. Miguel. Apparently he accepted to marry his niece, but was only a formal act. Married with papal dispensation, by proxy, on 29 October 1826, Dona Maria was 7 years old. On March 10, 1826, died D. John VI, who succeeded D. Peter, who abdicated in his daughter by giving the bride to Prince Miguel, while the country that granted a constitutional charter. D. Miguel accepted the proposal that his brother made him, swore the Charter, and as the young queen was still only a child of seven years (say 9, but doing the math gives 7 years) waited if the time was the majority of D . Maria II (known there by the time Dona Maria da Gloria) leaving Portugal as regent to rule and appointment of D. John VI, the Infanta D. Maria Isabel, his aunt. The marriage was dissolved or annulled on December 1, 1834.

Married by proxy in Munich on December 1, 1834 [1] and in person in Lisbon on January 26, 1835 with Prince D.Augusto de Beauharnais. Named Carlos Augusto Eugene de Beauharnais Napoleon, born in Milan December 9, 1810 and died on March 28, 1835 of diphtheria, in the Royal Palace Needs in Lisbon. Second Duke of Leuchtenberg, Prince of Eichstadt made Prince of Portugal by marriage, 1st Duke of Santa Cruz in Brazil, done in November 5, 1829 by his father and brother D. Pedro I of Brazil. He was the son of Eugene de Beauharnais and Princess Augusta of Bavaria, and older brother of Empress D. Amelia, stepmother Mary II.
There was need for a second husband. Candidates appeared in France, Naples, Sardinia and Germany emerged victorious and the nephew of King Leopold I of the Belgians:

She married Prince D. Ferdinand of Saxe-Coburg-Gotha, named Fernando Francisco António Augusto de Saxe-Coburg-Gotha, born in Vienna on 29 October 1816 and died in Lisbon on December 15, 1885 in the Royal Palace of Needs, being buried in the monastery of São Vicente de Fora. The contract was signed in late 1835. Months later, her husband arrived. Were married by proxy in Coburg on January 1, 1836 and, in Lisbon, in person, at the Cathedral patriarchal April 9, 1836. King Consort Fernando II as on September 16, 1837, after the birth of a son. Regent of the kingdom during the minority of his son Pedro V and then to the arrival in Portugal's son Louis I. They had 11 children. He was the son of Fernando Jorge Augusto (Coburg Vienna 1785-1851) Prince of Saxe-Coburg-Gotha and Maria Antonia Gabriela (Vienna 1797-1862 Vienna), Crown Princess of Kohary of Csabrag and Szitna. Widowed, Fernando married again in 1869 with his longtime lover, singer Elisa Hensler, Countess of Edla made.

 This relationship must be corrected because the descendants and their relationships, I've been checking, are wrong. Even the daughters of D. Miguel has the same name as the daughter of Dona Maria II, resulting in some confusion ...

Desculpa, Eduardo Cardoso Mascarenhas de Lemos. Mas não é a área que domino. Nossa Lúcia está de férias. Talvez deveríamos esperar por ela.

Mas veja como estamos necessitando de um Curador português, com todo o conhecimento que o cargo exige.

Fernando Macedo, gostaria e dar tua opinião?

"de"

Obrigado Carla Assenheimer. Não tem pressa, mas deve ser corrigido, pela consequência das relações familiares que aparecem com a palavra padrasto, em inglês "stepfather", quando será tio e tio-avô. O casamento foi aprovado, com as devidas dispensas, mas nunca existiu o acontecimento formal, pois Dona Maria da Glória era uma criança.
No caso de D. Fernando II, embora tenha casado com Elise Hensler, elevada com o consentimento da família real a condessa de Edla, esta também não devia constar como madrasta "stepmother" dos filhos de D. Fernando e Dona Maria II, porque não foi rainha, nem coabitaram, pois D. Fernando já não era rei quando casou…não se trata de moralidade…é uma questão de forma. Quando a Lucia voltar de férias resolve-se estas questões, mais a da rainha Dona Amélia, que casou aos 24 anos, sem nunca ter sido casada com ninguém…:)

Tem razão , Eduardo .
Esses casamentos entre familiares próximos foram muitos , mesmo entre pessoas comuns. Acho que deve ser revisto sim . Essa forma pode gerar uma interpretação equivocada.
Bom , se eu entendi bem ...
Eu também teria que estudar mais o assunto. Concordo com a Carla , é urgente um Curador português.

Obrigado, Nivea Vasconcellos Martins, esta história "recente" do século XIX, tem sido muito estudada e existem muitas publicações, estudos, fotografias, etc…o que é bom, e trás alguma luz ás questões. Eu próprio estou sempre a aprender. Trata-se também do período dito romântico, bonito e estético, onde as pessoas, os trajes, os interiores, os palácios, fascina…:)

Caro Eduardo Cardoso Mascarenhas de Lemas,

Apesar de não o conhecer seu nome é-me familiar pois tive um colega de Colégio presumo que Rui Cardos de Lemos, que poderá ser seu irmão ou primo. Fomos bastantes amigos durante o tempo que estudámos juntos...
Presumo que o Pai do Rui trabalhava na CUF e ia com alguma frequência ao Jockey onde nos encontravamos, pois houve um tempo que montei a cavalo lá.
Gostaria se me podia esclarecer quanto ao que lhe estou a expor...

Quanto a D. Maria II você tem toda a razão ...

D. Maria II apenas teve descendência de seu casamento com o Rei D. Fernando II de Portugal .
Eis sua descendência :

D. Pedro V, rei de Portugal * 16.09.1837 Stephanie, Prinzessin von Hohenzollern-Sigmaringen
D. Luis I, rei de Portugal * 31.10.1838 Maria Pia, principessa di SavoiaD. Maria de Bragança, infanta de Portugal * 04.10.1840
D. João de Bragança, infante de Portugal, 8º duque de Beja * 16.03.1842
D. Maria Ana de Bragança, infanta de Portugal * 21.07.1843 Georg I, König von Sachsen
D. Antónia de Bragança, infanta de Portugal * 17.02.1845 Leopold, Fürst von Hohenzollern
D. Fernando Maria Luís de Bragança, infante de Portugal * 23.07.1846
D. Augusto de Bragança, 3º duque de Coimbra * 14.11.1847
D. Leopoldo de Bragança, infante de Portugal * 07.05.1849
D. Maria da Glória de Bragança, infanta de Portugal * 03.02.1851 D. Eugénio de Bragança, infante de Portugal * 15.11.1853

P. S. Não entendo a subserviência dos Brasileiros, Espanhóis e Portugueses em relação à colocação dos Nomes dos Reis e Imperadores dos respetivos Países pois todos nós aprendemos na disciplina de História dos respetivos Países que se coloca o « D. » antes dos Nomes próprios dos Reis . Em cima poderemos ver como é usual e consensual essa utilização ... O Geni segue o método Anglo Saxónico, pois foi criado nos EUA, contudo está disposto a adaptar -se aaos Países que mencionei basta os Curadores o queiram....
Isto não é sutileza (ou argumento ou raciocínio próprio para embaraçar a outrem), nem algo de bizarro ou excêntrico de um Europeu que poderá eventualmente ser monárquico (!). É sim sermos fiéis « à Genealogia , Heráldica e História deste Países... »
Já escrevi ao Geni a expor- lhes este assunto e eles me escreveram uma carta muito gentil que lhe cedo uma fotocópia:

Hiromimarie, Oct 05 09:14 (PDT):
Dear Francisco Antonio:

I understand that different countries have their different ways of naming conventions used, but we do not set up the rules of how the names should be written in Geni as we have users from around the world. I would suggest to check out the following F.A.Q.: http://help.geni.com/entries/20005861-how-do-i-know-which-names-to-...

There is also a project I found that is in regards to the naming conventions titled "Coalition for the Standardization of Geni Naming Conventions" http://www.geni.com/projects/Coalition-for-the-Standardization-of-G... within this project there was only one discussion about the Portuguese naming conventions, but I didn't see anything in particular about how to refer a person with a title.

You may join the project or start a new discussion in regards to the title of the royalty in Spain, Portugal and Brazil. This will bring up the conversation and have Geni users participate in giving their opinion on the way the titles are reflected currently and if the profiles should be changed to show it the way you have found it to be in those particular countries.

Thank you for being a Geni member.

Hiromimarie

FAQ, Community Help, Feature Requests & Bug Reports - http://help.geni.com

Acredite que o « Geni » foi bem mais lúcido que um ou dois curadores existentes no « Geni », que deveriam saber de genealogia, heráldica e História de Espanha, Brasil e Portugal, mesmo sendo voluntários....
A atitude de haver « Curadores Voluntários , no Geni » é muito louvável mas deveriam saber de Genealogia, Heráldica e História pois faz parte da cultura geral para ser « Curador»....

Desculpe utilizar o seu tema de D. Maria II, mas os « Curandores do Geni, especialmente Espanhóis, Brasileiros, Portugueses e de todos os Países da América Latina » deveria pensar sobre como repor a verdade em relação ao Mundo Latino ...

Um abraço,

Francisco

P.S. Não pense que o faço por mim, pois tenho toda a minha Família até à 5ª Geração como « Privada» e assim ficará... Nem sou nem nunca fui Rei ou Imperador dos respetivos Países ...

Caro Francisco António de Almeida d´Amorim da Gama e Athaíde de Antas Barbosa Marinho:
Entroncamos nos Assecas, Lancastres e Menezes. Deve ter conhecido o Carlos Mascarenhas de Lemos, pai do Alexandre e avô do Alexandre Mascarenhas de Lemos, os dois últimos cavaleiros aficcionados.
Pois a questão que levanta é interessante. Eu fui evoluindo do método Anglo-Saxónico para o Português. Não o fiz com a minha família mais próxima, até aos bisavós, pela familiaridade e proximidade, salvo se houvesse título nobiliárquico. Contudo ultimamente tenho metido o "Dom" em pessoas da mesma geração. Sabe como é, há muitos republicanos assanhados aqui no nosso Portugal e, por norma, "ofendem-se" com o Dom…mas num espaço de genealogia e história da família faz todo o sentido, pelo menos até à república. Depois disso, não tenho opinião definida pois, por definição, a nobilitação das pessoas deve-se fazer em todas as gerações e uma das formas antigas era tirando um curso superior. Claro que hoje volta a não fazer sentido, pois há por aqui licenciados que nem foram ás aulas…mas como eu tenho 3 títulos académicos, estou à vontade…:)

Um abraço

Eduardo

Caro Eduardo,
Proponho que nos tratemos por Francisco e Eduardo apenas, caso você esteja de acordo
Caro Eduardo,
É curioso como entrocamos Nos Assecas, Lancastres e Menezes... Quanto aos Lancastres eu sabia que poderia exitir uma ligação pois presumo que somos ambos descentes de D. Filipa de Lancastre e eu com eles entroco também recentemente pois D. Maria Teresa Henriques Pereira de Faria Saldanha e Lancastre era tia-avó de minha mulher... Presumo que em Portuga somos todos parentes.
Quando ao dito « D. » curiosamente não são os portugueses que não prtendem modificar, mas encontrei dois « curadores » Brasileiros, uma deles presumo que você conhecerá bem que se recusa a adotar esse sistema... O Porquê não o sei (!). Presumo que será por convições politicas...
Por isso tomei a Liberdade de escrever ao Géni e recebi uma resposta muito rápida de uma colaboradora do « Geni » a dizer, como você poderá comprovar que se poderá adotar o sistema segundo a Genealogia, Heráldica e História dos respetivos Países... Quem trabalha com « Genealogias, Heráldica e História » tem forçosamente de respeitar a verdade Histórica, Genealógica e Heráldica por mais republicano que o seja, pois quem pretende impor aos outros inverdades não pode ser « Curador do Geni » !!!
Presumo que quanto aos portugueses você poderá fazer uma ideia errada dos mesmos : Quando o Prtendente ao Trono de Portugal casou no Mosteiro dos Jerónimos tanto os Presidentes da República e da Assembleia, Primeiro Ministro e todos os Ministros e restantes Altas Autoridades de Portugal fizeram-se convidar chegando ao ponto do Dr. Mario Soares pretender ir conviver com a Realeza Europeia... E todo Portugal parou para assistir ao casamento pela TV...
Não é por mero acaso que nunca se referendou se o Povo Português pretende viver em República ou a Monarquia (!). Os Republicanos t~em medo de serem confrotados com a opção Monárquica....
Veja também que os repúblicanos assanhados estão velhos e a morrer todos os dias, pois na sua maioria ainda eram do tempo da 1ª República...
Contudo isto foi uma achega ao seu comentário...
Quanto à nobilitação de nobres o « Instituto da Nobreza Portuguesa » exige que após um pedido de uso de Brasão de Armas apenas a geração seguinte está isenta de o pedir, portanto os netos dos que pediram a notificação de nobres terão de voltar a pedir e certamente ser-lhes-á concedido a menos que o não mereçam ...

O « Instituto da Nobreza Portuguesa » Instituto da Nobreza Portuguesa é uma associação portuguesa de direito privado fundada em 2004 tendo por objectivo a conservação e divulgação do património cultural português, cultural imaterial, nomeadamente o património honorífico.[1] O Instituto é o sucessor do extinto Conselho de Nobreza que, após várias décadas de actividade, não resistiu às muitas críticas que lhe foram endereçadas.

O Instituto da Nobreza Portuguesa, fundado em 2004, tem a sua sede em Lisboa no Palácio Fronteira. Os objectivos do Instituto são promover a conservação e divulgação do património cultural da Nobreza portuguesa e principalmente reconhecer aos interessados que se lhe dirigirem o direito ao uso de títulos nobiliárquicos e de brasões de armas. No fundo o Instituto tem como função regular todos os assuntos do foro nobiliárquico aplicando o direito nobiliárquico historicamente fixado pela tradição e leis anteriores a 1910.

O Instituto da Nobreza Portuguesa integra membros efectivos e agregados. Como membros efectivos apenas são aceites nobres titulares (ou seja detentores de títulos nobiliárquicos); no caso dos membros agregados já são aceites nobres de qualquer grau (incluindo por exemplo os membros da fidalguia de cota de armas)....

Os defensores do Instituto da Nobreza Portuguesa argumentam que esta instituição é fundamental para a regulação do uso de títulos nobiliárquicos, por forma a evitar usos abusivos de títulos por parte de pessoas que não têm direito bastante para os usar. Os defensores adiantam ainda que o Instituto da Nobreza Portuguesa não irá cometer os mesmos erros que o extinto Conselho de Nobreza, tendo para isso sido dotado de serviços administrativos profissionalizados; já a Direcção opera a título gracioso.

Presumo que o esclareci Caro Eduardo,o melhor que pude e presumo que temos de ser nós os « Portugueses » a pressionar a mudança do « Geni » pois a meu ver a mairia dos Europeus são muito céticos em relação aos EUA, apesar de tanto mais que a divida externa dos EUA é maior que a da União Europeia assim como a do Japão . Os EUA estão na mão dos Chineses que são quem lhes compra a divida, que são apenas notas pois o ouro não cobre nem uma pequena parte da divida... Contudo os nossos irmãos Latino Americanos ainda são subservientes ou demasiadamente condescendentes em Relação à América do Norte ... Por isso temos de todos ajudarmos a construir a « Árvore Mundial do Geni » de acordo com as devidas regras , volto a insitir, pois nunca é demasiado, « da Genealogia, Heráldica e História dos nossos Países = ESPANHA, BRASIL E PORTUGAL »
Um abraço,
Francisco

P. S. Recordo-me perfeitamente de ouvir falar de seus parentes Carlos Mascarenhas de Lemos, pai do Alexandre e avô do Alexandre Mascarenhas de Lemos, os dois últimos cavaleiros aficionados, contudo não os conheci pois não são de meu tempo de juventude. Poderá pensar que tenho uma idade superior á que tenho na realidade, presumo que deveremos ser os dois da mesma idade ou de idades muito próximas … Conheci sim o Dom Francisco Mascarenhas, por mero acaso amigo de minha mãe de pequeno que deverá ser também seu parente… Foi um grande equitador , melhor que cavaleiro tauromáquico e se o José Samuel Lupi, foi cavaleiro deve-o a ele ,pois sempre lhe preparou seus melhores cavalos presumo ou porque eram dele ou pela grande amizade que existia entre eles …
Vou contar-lhe uma cena real que se passou entre minha mãe, Francisco Mascarenhas e José Lupi . Estando os três bens jovens, numa propriedade de um deles, combinaram fazer um torneio de tiro ao alvo… Minha mãe que mal sabia pegar numa espingarda, ganhou o torneio e derrotou o José Lupi e o Chico Mascarenhas , que ficaram furiosos por terem sido vencidos por uma amiga …
Apesar de ter cerca de 60 anos atualmente vivo muito todas estas recordações, pois a vida antigamente tinha outro encanto…

Caro Eduardo,
Proponho que nos tratemos por Francisco e Eduardo apenas, caso você esteja de acordo

É curioso como entrocamos nos Assecas, Lancastres e Menezes... Quanto aos Lancastres eu sabia que poderia exitir uma ligação pois presumo que somos ambos descentes de D. Filipa de Lancastre e eu com eles entroco também recentemente pois D. Maria Teresa Henriques Pereira de Faria Saldanha e Lancastre era tia-avó de minha mulher... Presumo que em Portugal somos todos parentes.
Quando ao dito « D. » curiosamente não são os portugueses que não pretendem modificar, mas encontrei dois « curadores » Brasileiros, uma deles presumo que você conhecerá bem que se recusa a adotar esse sistema... O Porquê não o sei (!). Presumo que será por convições politicas...
Por isso tomei a Liberdade de escrever ao Géni e recebi uma resposta muito rápida de uma colaboradora do « Geni » a dizer, como você poderá comprovar que se poderá adotar o sistema segundo a Genealogia, Heráldica e História dos respetivos Países... Quem trabalha com « Genealogias, Heráldica e História » tem forçosamente de respeitar a verdade Histórica, Genealógica e Heráldica por mais republicano que o seja, pois quem pretende impor aos outros inverdades não pode ser « Curador do Geni » !!!
Presumo que quanto aos portugueses você poderá fazer uma ideia errada dos mesmos : Quando o Pretendente ao Trono de Portugal casou no Mosteiro dos Jerónimos tanto os Presidentes da República e da Assembleia, Primeiro Ministro e todos os Ministros e restantes Altas Autoridades de Portugal fizeram-se convidar chegando ao ponto do Dr. Mário Soares pretender ir conviver com a Realeza Europeia... E todo Portugal parou para assistir ao casamento pela TV...
Não é por mero acaso que nunca se referendou se o Povo Português pretende viver em República ou a Monarquia (!). Os Republicanos têm medo de serem confrontados com a opção Monárquica....
Veja também que os republicanos assanhados estão velhos e a morrer todos os dias, pois na sua maioria ainda eram do tempo da 1ª República...
Contudo isto foi uma achega ao seu comentário...
Quanto à nobilitação de nobres o « Instituto da Nobreza Portuguesa » exige que após um pedido de uso de Brasão de Armas apenas a geração seguinte está isenta de o pedir, portanto os netos dos que pediram a notificação de nobres terão de voltar a pedir e certamente ser-lhes-á concedido a menos que o não mereçam ...
O « Instituto da Nobreza Portuguesa » Instituto da Nobreza Portuguesa é uma associação portuguesa de direito privado fundada em 2004 tendo por objectivo a conservação e divulgação do património cultural português, cultural imaterial, nomeadamente o património honorífico.[1] O Instituto é o sucessor do extinto Conselho de Nobreza que, após várias décadas de atividade, não resistiu às muitas críticas que lhe foram endereçadas.
O Instituto da Nobreza Portuguesa, fundado em 2004, tem a sua sede em Lisboa no Palácio Fronteira. Os objetivos do Instituto são promover a conservação e divulgação do património cultural da Nobreza portuguesa e principalmente reconhecer aos interessados que se lhe dirigirem o direito ao uso de títulos nobiliárquicos e de brasões de armas. No fundo o Instituto tem como função regular todos os assuntos do foro nobiliárquico aplicando o direito nobiliárquico historicamente fixado pela tradição e leis anteriores a 1910.

O Instituto da Nobreza Portuguesa integra membros efetivos e agregados. Como membros efetivos apenas são aceites nobres titulares (ou seja detentores de títulos nobiliárquicos); no caso dos membros agregados já são aceites nobres de qualquer grau (incluindo por exemplo os membros da fidalguia de cota de armas)....
Os defensores do Instituto da Nobreza Portuguesa argumentam que esta instituição é fundamental para a regulação do uso de títulos nobiliárquicos, por forma a evitar usos abusivos de títulos por parte de pessoas que não têm direito bastante para os usar. Os defensores adiantam ainda que o Instituto da Nobreza Portuguesa não irá cometer os mesmos erros que o extinto Conselho de Nobreza, tendo para isso sido dotado de serviços administrativos profissionalizados; já a Direcção opera a título gracioso.
Presumo que o esclareci Caro Eduardo,o melhor que pude e presumo que temos de ser nós os « Portugueses » a pressionar a mudança do « Geni » pois a meu ver a maioria dos Europeus são muito céticos em relação aos EUA, apesar de tanto mais que a divida externa dos EUA é maior que a da União Europeia assim como a do Japão . Os EUA estão na mão dos Chineses que são quem lhes compra a divida, que são apenas notas pois o ouro não cobre nem uma pequena parte da divida... Contudo os nossos irmãos Latino Americanos ainda são subservientes ou demasiadamente condescendentes em Relação à América do Norte ... Por isso temos de todos de nos ajudar a construir a « Árvore Mundial do Geni » de acordo com as devidas regras , volto a insistir, pois nunca é demasiado, « da Genealogia, Heráldica e História dos nossos Países = ESPANHA, BRASIL E PORTUGAL »
Um abraço,
Francisco
P. S. Recordo-me perfeitamente de ouvir falar de seus parentes Carlos Mascarenhas de Lemos, pai do Alexandre e avô do Alexandre Mascarenhas de Lemos, os dois últimos cavaleiros aficionados, contudo não os conheci pois não são de meu tempo de juventude. Poderá pensar que tenho uma idade superior à que tenho na realidade, presumo que deveremos ser os dois da mesma idade ou de idades muito próximas … Conheci sim o Dom Francisco Mascarenhas, por mero acaso amigo de minha mãe de pequeno que deverá ser também seu parente… Foi um grande equitador , melhor que cavaleiro tauromáquico e se o José Samuel Lupi, foi cavaleiro deve-o a ele ,pois sempre lhe preparou seus melhores cavalos presumo ou porque eram dele ou pela grande amizade que existia entre eles …
Vou contar-lhe uma cena real que se passou entre minha mãe, Francisco Mascarenhas e José Lupi . Estando os três bens jovens, numa propriedade de um deles, combinaram fazer um torneio de tiro ao alvo… Minha mãe que mal sabia pegar numa espingarda, ganhou o torneio e derrotou o José Lupi e o Chico Mascarenhas , que ficaram furiosos por terem sido vencidos por uma amiga …
Apesar de ter cerca de 60 anos atualmente vivo muito todas estas recordações, pois a vida antigamente tinha outro encanto…

Caro Francisco:

Pois fez-me lembrar práticas e rituais de antes do 25 de Abril, que se desenvolviam pelo menos no meu mundo nas Casas particulares. O tiro era uma delas, e eu era muito bom. Mas devo ter nascido com esse dom, pois não pratiquei muito. Eu penso que em Portugal, mas sobretudo fora de Portugal, as pessoas se esqueceram que existiu uma revolução que fragmentou social, económica e politicamente toda uma sociedade…hoje, na bancarrota, as pessoas andam aflitas e não se recordam já de um passado recente…isto é o caminho seguido pelos ditos revolucionários está a ser revisto, escrutinado e posto na comunicação social, que os escondeu…em Portugal nunca houve, verdadeiramente grandeza…mas havia o Império, havia espaço para as pessoas trabalharem, e quem trabalhasse progredia…hoje não se pode dizer o mesmo…o valor do trabalho qualificado caiu a pique, a especulação grassa, enfim…é um pequeno país com demasiados presidentes, fragmentado em pequenos concelhos, onde quem manda são as Câmaras Municipais, parasitadas pelo poder político, corrupto por natureza, e as pessoas não sabem o que pensar do presente ou do futuro…nestas circunstâncias é sempre simpático mergulhar no passado, e relembra-lo…enfim, eu costumo dizer que tive uma educação de raiz aristocrática, numa realidade republicana…nesse tempo mais recuado, na ausência de avós homens, haviam as avós mulheres, educadas no século XIX, que atravessaram e viveram muita história…mas mantinham os rituais em que foram educadas…e depois as festas, as férias, todo um quotidiano diferente. Quem nasceu e viveu nesse mundo que desapareceu, jamais o esquecerá…
Eu, ao contrário do Francisco, parte do que faço aqui e alí, é no sentido de deixar memórias para os filhos, para a família que segue…sempre alargada, mas muito mais pequena. O meu pai tinha 52 primos direitos. Se juntar os da minha mãe, atravessa-se o país de Norte a Sul, sempre com memórias familiares. Mas divulgo-o…a vantagem de pertencer a estas famílias é que há memória de tudo, do bom e do mau…nada surpreende, pois logo a memória familiar responde: - Ah…é como o primo tal, o tio X ou a prima Y…risos…eu tive a pretensão de ser contemporâneo, no sentido da contemporaneidade…isto é o orgulho de ser e existir num determinado momento presente, e num contexto social…lá tive os meus momentos de glória, apreciei-os, mas os tempos ultrapassara-me…encanto é a palavra apropriada para esse tempo que já lá vai…eu tenho 55 anos, mas tenho uma irmã mais velha…

…isto tudo por causa de D. Maria da Glória, D. Fernando e outros primos meus…risos…:)

Eduardo
Você escreve muito bem! Também tem esse dom...

Muito bom saber das peculiaridades da vida portuguesa recente, Eduardo. Nossa realidade foi bem outra.

Sou descendentes de imigrantes (alemães-ucranianos, holandeses, poloneses, belgas, pomeranos) que vieram ter nestas terras uma vida melhor para si e seus filhos. Conforme assim vendiam as propagandas do Governo Brasileiro, que necessitava de colonizar boa parte de nosso território.

Aqui chegando deram-se conta da terrível realidade. Teriam que desbravar a mata selvagem, plantar, se quisessem comer, construir suas rústicas casas, se quisessem um teto.

Minha bisavó, com seus longos vestidos de não sei quantas saias, tinha que ir para a roça, com a enxada e sua sombrinha para esconder-se do sol. A pele fina de suas mãos esfolavam. Pelos relatos dos avós, faleceu de desgosto, depois de ter a casa queimada, que era revestida pelos tapetes que havia trazido, e onde os filhos alimentavam-se com uma bela porcelana.

Este é um país de muitas histórias, e cada família de imigrante com a sua. Italianos, japoneses, portugueses, todos sofreram e muito para hoje orgulharmo-nos de seus feitos.

E a maior prova disto tem um nome: JOAQUIM BARBOSA (escrevo em caixa alta porque orgulho-me dele). Advogada que sou, compreendo a dimensão de termos um negro a capitanear o processo judicial que esfacela uma parte da corrupção no Brasil. Do alto da Suprema Corte, o Ministro Joaquim Barbosa dá lições e enfrenta a bandidagem. Salve Joaquim!

Obrigado Nivea…dizem que sim. Carla conheço alguma parte da sua pátria original, a grande Prussia desaparecida nas guerras, a Polónia actual, a Holanda, a Bélgica…mas não pense que os meus antepassados foram todos gloriosos…há uns ramos, mas também há gente dita comum. Ainda ontem descobri, mais um quarto avô que emigrou para "Espingardeiro", penso que se trata de profissão onde a utilização da espingarda era necessária, para a zona da Baía. Mas na sua maioria ia para negócios. Isto do que eu sei, porque grande parte da minha família brasileira, eu não sei o que lhes aconteceu…e são gerações atrás de gerações. Eu, que nasci no tempo do Império, sabia que provavelmente teria de emigrar…e emigrei, mas foi para a Polónia…não se compara…mas o meu avô Eduardo, fui para a guerra, 14-18, para Angola…passou uns anos no mato, mas teve a sorte, depois da guerra, de encontrar lá a alma perdida da minha avó, e apaixonou-se por ela e pela terra…já para não falar no desgraçado do meu primo Egberto, um infeliz com as mulheres e com a própria vida, que correu todas as guerras portuguesas recentes…esteve na Índia, Moçambique, Angola e Guiné, mas aí era guerra mesmo e ele militar de carreira…um dia, depois da minha mãe partir, talvez escreva um livro de memórias familiares…tenho uma família deliciosa, com histórias absolutamente fantásticas… impossível de contar, sem que caiam todos em cima…portanto, basicamente a minha família, para puder existir, durante séculos fez a carreira da India, Africa e do Brasil…ainda aqui há uns meses, um primito meu, muito amigo, foi tentar a sorte para o Nordeste (?) do Brasil…engenheiro mecânico…conheceu o que se espera seja a sua futura mulher, cá em Portugal, arquitecta coitada…mas pelo menos no Brasil há trabalho…:)

…isto claro,…sempre tudo por causa de D. Maria da Glória, D. Fernando e outros primos meus…risos…:)

Caro Eduardo,

Acredite que tive o maior prazer em ler sua carta... sorrisos . Vê- se que fomos educados com os mesmos princípios. Permito - me pedir-lhe um dos seus e-mails, pois gostaria de lhe responder expondo-lhe minha ideias ... Eu tenho dois ... sorrisos ... Um dos meus é :

alvito2010@hotmail.com , depois lhe responderei com o meu principal ... sorrisos ... Foi óptimo você se ter lembrado de me convidar para a " discusão " de D. Maria da Glória de Bragança, agradeço-lhe imenso... :)

Caríssima Carla,

Adorei ler a história de sua família pois se deve ter muitom orgulho de ter uma família honrada e trabalhadora que procurou o País ,que julgava melhor para sua época...

Encontrou algo diferente, mas soberam lutar assim como a maioria dos emigrantes no Brasil, para construirem o País, que já hoje é a 6ª potencia mundial, sendo o português a 6ª Lingua falada mundialmente e na Europa é a 2ª... Tudo devido especialmente a vocês o V Império que falava " Fernando Pessoa " há muitos anos atrás se está tornando uma realidade ...

Perdoe- me terminar com algo de Fernando Pessoa :

Analisando os quatro impérios universais já havidos, conforme a interpretação do profeta Daniel ao sonho de Nabucodonosor: Babilónia, Medo-Persa, Grécia e Roma, Fernando Pessoa é levado a concluir que o quinto teria que ser a Inglaterra, se de «impérios materiais se tratasse»: «Nesse esquema, porém, que é de Impérios materiais — escreve em 1934 —, o último é plausivelmente entendido como sendo o Império de Inglaterra. Desse modo se interpreta naquele País; e creio que, nesse nível, se interpreta bem. Não é assim no esquema português. Esta, sendo espiritual, em vez de partir, como naquela tradição, do Império material da Babilónia, parte, antes, com a civilização em que vivemos, do império espiritual da Grécia, origem do que espiritualmente somos. E, sendo esse o Primeiro Império, o Segundo é o de Roma, o Terceiro, o da Cristandade, e o Quarto o da Europa – isto é, da Europa laica de depois da Renascença. Aqui o Quinto Império terá que ser outro que o inglês, porque terá que ser de outra ordem. Nós o atribuímos a Portugal, para quem o esperamos.» (Fernando Pessoa, Obra Poética e em Prosa, vol. III, pp. 711-712.)

Salve quem descobriu e depois « todos » que construíram o Brasil !

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