Dona Maria II é sobrinha de D. Miguel. Aparentemente este aceitou casar com a sobrinha, mas não passou de um acto formal. Casaram com dispensa papal, por procuração, em 29 de Outubro de 1826, tinha Dona Maria 7 anos. Em 10 de Março de 1826, morria D. João VI, a quem sucedeu D. Pedro, que abdicou em sua filha, dando-a por noiva ao infante D. Miguel, ao mesmo tempo que outorgava ao país uma Carta Constitucional. D. Miguel aceitou a proposta que seu irmão lhe fazia, jurou a Carta, e, como a jovem rainha era ainda apenas uma criança de sete anos (dizem 9, mas fazendo as contas dá 7 anos) esperou se que chegasse a época da maioridade de D. Maria II,(conhecida há época por Dona Maria da Glória) ficando a governar Portugal como regente e por nomeação de D. João VI, a infanta D. Isabel Maria, sua tia. O casamento foi dissolvido ou anulado em 1 de Dezembro de 1834.
Casou em Munique por procuração em 1 de Dezembro de 1834[1] e em pessoa em Lisboa em 26 de Janeiro de 1835 com o príncipe D.Augusto de Beauharnais. Batizado Augusto Carlos Eugénio Napoleão de Beauharnais, nascera em Milão 9 de Dezembro de 1810 e morreria em 28 de Março de 1835 de difteria, no Paço Real das Necessidades, em Lisboa. Segundo duque de Leuchtenberg, Príncipe de Eichstadt, feito Príncipe de Portugal pelo casamento, 1° Duque de Santa Cruz no Brasil, feito em 5 de Novembro de 1829 por seu sogro e cunhado D. Pedro I do Brasil. Era filho de Eugénio de Beauharnais e da princesa Augusta da Baviera, e irmão mais velho da imperatriz D. Amélia, madrasta de Maria II.
Havia necessidade de um segundo marido. Apareceram candidatos de França, Nápoles, Alemanha e Sardenha e saiu vitorioso o sobrinho do rei Leopoldo I dos belgas:
Casou com o Príncipe D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, baptizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gotha, nascido em Viena em 29 de Outubro de 1816 e falecido em Lisboa a 15 de Dezembro de 1885 no Paço Real das Necessidades, estando sepultado em mosteiro de São Vicente de Fora. O contrato foi assinado no fim de 1835. Meses depois, chegou o marido. Haviam casado em Coburgo por procuração em 1 de janeiro de 1836 e, em Lisboa, em pessoa, na Sé patriarcal em 9 de Abril de 1836. Rei Consorte como Fernando II em 16 de Setembro de 1837, após o nascimento de um filho varão. Regente do reino durante a menoridade do filho Pedro V e depois até a chegada a Portugal do filho Luís I. Tiveram 11 filhos. Era filho de Fernando Jorge Augusto (Coburgo 1785-1851 Viena) príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha e de Maria Antonia Gabriela (Viena 1797-1862 Viena), princesa herdeira de Kohary de Csabrag e Szitna. Viúvo, Fernando casaria de novo em 1869 com sua amante de longa data, a cantora Elisa Hensler, feita condessa de Edla.
Esta relação deve ser corrigida, pois os descendentes e as suas relações, eu estive a verificar, ficam erradas. Ainda as filhas de D. Miguel tem os mesmos nomes que as filhas de Dona Maria II, o que resulta em alguma confusão…
auto-translation to english:
Dona Maria II is the niece of D. Miguel. Apparently he accepted to marry his niece, but was only a formal act. Married with papal dispensation, by proxy, on 29 October 1826, Dona Maria was 7 years old. On March 10, 1826, died D. John VI, who succeeded D. Peter, who abdicated in his daughter by giving the bride to Prince Miguel, while the country that granted a constitutional charter. D. Miguel accepted the proposal that his brother made him, swore the Charter, and as the young queen was still only a child of seven years (say 9, but doing the math gives 7 years) waited if the time was the majority of D . Maria II (known there by the time Dona Maria da Gloria) leaving Portugal as regent to rule and appointment of D. John VI, the Infanta D. Maria Isabel, his aunt. The marriage was dissolved or annulled on December 1, 1834.
Married by proxy in Munich on December 1, 1834 [1] and in person in Lisbon on January 26, 1835 with Prince D.Augusto de Beauharnais. Named Carlos Augusto Eugene de Beauharnais Napoleon, born in Milan December 9, 1810 and died on March 28, 1835 of diphtheria, in the Royal Palace Needs in Lisbon. Second Duke of Leuchtenberg, Prince of Eichstadt made Prince of Portugal by marriage, 1st Duke of Santa Cruz in Brazil, done in November 5, 1829 by his father and brother D. Pedro I of Brazil. He was the son of Eugene de Beauharnais and Princess Augusta of Bavaria, and older brother of Empress D. Amelia, stepmother Mary II.
There was need for a second husband. Candidates appeared in France, Naples, Sardinia and Germany emerged victorious and the nephew of King Leopold I of the Belgians:
She married Prince D. Ferdinand of Saxe-Coburg-Gotha, named Fernando Francisco António Augusto de Saxe-Coburg-Gotha, born in Vienna on 29 October 1816 and died in Lisbon on December 15, 1885 in the Royal Palace of Needs, being buried in the monastery of São Vicente de Fora. The contract was signed in late 1835. Months later, her husband arrived. Were married by proxy in Coburg on January 1, 1836 and, in Lisbon, in person, at the Cathedral patriarchal April 9, 1836. King Consort Fernando II as on September 16, 1837, after the birth of a son. Regent of the kingdom during the minority of his son Pedro V and then to the arrival in Portugal's son Louis I. They had 11 children. He was the son of Fernando Jorge Augusto (Coburg Vienna 1785-1851) Prince of Saxe-Coburg-Gotha and Maria Antonia Gabriela (Vienna 1797-1862 Vienna), Crown Princess of Kohary of Csabrag and Szitna. Widowed, Fernando married again in 1869 with his longtime lover, singer Elisa Hensler, Countess of Edla made.
This relationship must be corrected because the descendants and their relationships, I've been checking, are wrong. Even the daughters of D. Miguel has the same name as the daughter of Dona Maria II, resulting in some confusion ...